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Opa, beleza Marlos (aka Hafuk)? 😆

Cara, eu queria muito te agradecer. Tu fostes uma das maiores inspirações na minha vida. Comecei a programar fuçando o Alive Script. Não sei se tu conheces o Johnatha Relvas de Porto-Velho. Acho que o nick dele era algo como moska, na época. Se não me engano foi ele que me recomendou o Alive. Saber que tinha um maluco de Rondônia fazendo um script do caralho, me fez acreditar que eu, outro maluco de Rondônia, poderia fazer um script também pra minha galera da época, o Câimbra Anal (É cara, cada coisa que os jovens pensam). Era época do New Metal e a gente era muuuuito poser, mas achava que todo resto do mundo que era poser. Devia ter uns 15 anos na época. Nós eramos tão malas, que eu escrevi um "estou ouvindo tal música" criptografado. O algoritmo era bem simples. Eu encriptava a substring com o nome da banda e música usando uma Cifra de César (basicamente pula n carácteres para frente, tipo abc fica bcd, quando n = 1). Eu verificava se em qualquer string no canal tinha o texto "estou ouvindo" e mais um caractere especial que eu escondia deixando o texto em branco. Quando essa condição era detectada eu decriptava a substring decrementando n de cada caractere. Em outras palavras, quem usava o Câimbra Anal Script conseguia saber o que outra pessoa usando o Câimbra Anal Script estava ouvindo, mas quem não usava o script via "Estou ouvindo LpSo - Cmjoe". Isso me leva à outra influência tua. No Alive Script tinha algumas coisas de música, acho que eram letras de músicas, não lembro exatamente o quê. Só lembro que haviam muitas referências ao Pearl Jam e Red Hot Chilli Peppers, entre outras. Talvez Rage Against the Machine? Não conhecia muito as bandas mas através do script comecei a me interessar mais e algumas das músicas que mais marcaram minha adolescência são de influência direta tua. 😄

Enfim, estava lembrando disso e fui pesquisar Alive Script no google, caí aqui e resolvi mandar um alô. A vida é bem louca né. Às vezes a gente não tem ideia do impacto que podemos causar na vida de quem a gente nunca nem viu ou ouviu falar. Hoje sou engenheiro de software e parte desse destino tem um pouco de Hafuk, hahaha.

Grande abraço, Marlos!