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configworkspace's Introduction

Configuração do meu Workspace

Esse repositório terá o passo a passo utilizado para configurar meu ambiente de trabalho com Windows e Linux.

Debloat no Windows 11 (Em Construção)

Utilizar o Win Debloat Tools que é uma coleção de scripts que permitem ajustar o Windows 10+ melhorando o desempenho, aumentando a privacidade e realizando outras alterações.

Subsistema Windows para Linux (Windows Subsystem for Linux - WSL2)

A primeira coisa que deve ser feita é instalar o WSL2 pelo Windows PowerShell com wsl --install e o Windows Terminal pela Microsoft Store.

ℹ️ INFO
Caso seja utilizado a distribuição Ubuntu, ela é automaticamente instalada, mas para o Arch Linux a Microsoft ainda não possui suporte oficial, mas a distribuição pode ser baixada pelo projeto https://github.com/yuk7/ArchWSL.

Temas do Windows Terminal

Será colocado o tema Dracula no Windows Terminal Themes, para isso deve ser aberto o https://windowsterminalthemes.dev/?theme=Dracula, clicar em Get theme para copiar as configurações em JSON para o clipboard, agora deve ser acessado as configurações do Terminal e ir em Abrir o arquivo JSON, e após o último tema deve ser colocado uma virgula e colar o JSON copiado anteriormente.

{
  "name": "Dracula",
  "black": "#000000",
  "red": "#ff5555",
  "green": "#50fa7b",
  "yellow": "#f1fa8c",
  "blue": "#bd93f9",
  "purple": "#ff79c6",
  "cyan": "#8be9fd",
  "white": "#bbbbbb",
  "brightBlack": "#555555",
  "brightRed": "#ff5555",
  "brightGreen": "#50fa7b",
  "brightYellow": "#f1fa8c",
  "brightBlue": "#bd93f9",
  "brightPurple": "#ff79c6",
  "brightCyan": "#8be9fd",
  "brightWhite": "#ffffff",
  "background": "#1e1f29",
  "foreground": "#f8f8f2",
  "selectionBackground": "#44475a",
  "cursorColor": "#bbbbbb"
}

Para mudar a configuração deve ser acessado o Ubuntu no menu, ir em Aparência e mudar o tema para Dracula.

Git

Para iniciar será necessário instalar o Git no Windows e no Linux do WSL2. Após a instalação será feita a configuração a seguir:

git config --global user.name "Esmael Caliman Filho"
git config --global user.email "[email protected]"
git config --list

Após a configuração deverá ser adicionado ao ~/.gitconfig, o Git Credential Manager para evitar a necessidade de ficar informando a senha a cada comando que exija autenticação, como o clone, pull ou push, como o Git já está instalado no Windows, poderá ser utilizado o executável localizado em /mnt/c/Program\ Files/Git/mingw64/bin/git-credential-manager-core.exe com o comando:

git config --global credential.helper "/mnt/c/Program\ Files/Git/mingw64/bin/git-credential-manager-core.exe"

Outro método de autenticação é a com a chave SSH, o primeiro passo é executar um comando para saber se já existem chaves SSH na máquina. Por padrão o nome delas devem ser um desses: id_rsa.pub, id_ecdsa.pub ou id_ed25519.pub.

ls -al ~/.ssh

Caso não exista nenhum par de chaves existentes, será preciso gerar um novo par de chaves. Para criar uma chave ed25519, basta executar:

ssh-keygen -t ed25519 -C "[email protected]"

Agora é preciso adicionar chave privada no ssh-agent. O ssh-agent é um gerenciador de chaves SSH. Para que a conexão funcione, é necessário adicionar a chave privada nesse gerenciador. Para isso será executado os códigos:

# Rodar o ssh-agent
eval $(ssh-agent -s)
# Incluir a chave privada
ssh-add ~/.ssh/id_ed25519

Após a chave privada ser adicionada no ssh-agent, será copiado a chave pública que faz par com ela, para incluir no GitHub, com:

  • No Windows: clip < ~/.ssh/id_ed25519.pub. Automaticamente o conteúdo da sua chave pública será copiado para a área de transferência.
  • No Linux: cat ~/.ssh/id_ed25519.pub. O conteúdo da chave pública aparecerá no terminal para ser selecionado e copiado.

Agora para adicionar essa chave pública no local correto, basta abrir o GitHub, ir no ícone de perfil > Settings, no canto superior direito.

  1. Na barra lateral de configurações do usuário, deve-se clicar em SSH and GPG keys.
  2. Clicar no botão "New SSH key"
  3. No campo "Título", deve ser adicionado um rótulo descritivo para a nova chave.
  4. No campo "Chave", deve ser adicionado a chave pública que está na área de transferência.
  5. E para concluir, clicar em Add SSH key e pronto!

Por fim, também pode ser utilizado a autenticação por token de acesso pessoal, que é utilizado no local da senha do repositório remoto ao usar a linha de comando. Para diminuir a quantidade de vezes que o token é solicitado, pode ser utilizado o comando abaixo:

git config --global credential.helper cache

Outra configuração que deve ser feita, é adicionar os alias dos comandos no ~/.gitconfig, será utilizado o arquivo gitconfig.default do repositório do binário do macOS como referência para a maioria dos alias.

[user]
	name = Esmael Caliman Filho
	email = [email protected]
[credential]
	helper = cache
[alias]
	s = status
	a = !git add . && git status
	au = !git add -u . && git status
	aa = !git add . && git add -u . && git status
	c = commit
	cm = commit -m
	ca = commit --amend
	ac = !git add . && git commit
	acm = !git add . && git commit -m
	l = log --graph --all --pretty=format:'%C(yellow)%h%C(cyan)%d%Creset %s %C(white)- %an, %ar%Creset'
	ll = log --stat --abbrev-commit
	lg = log --color --graph --pretty=format:'%C(bold white)%h%Creset -%C(bold green)%d%Creset %s %C(bold green)(%cr)%Creset %C(bold blue)<%an>%Creset' --abbrev-commit --date=relative
	llg = log --color --graph --pretty=format:'%C(bold white)%H %d%Creset%n%s%n%+b%C(bold blue)%an <%ae>%Creset %C(bold green)%cr (%ci)' --abbrev-commit
	d = diff
	main = checkout main
  	plom = pull origin main
	psom = push origin main
	spull = svn rebase
  	spush = svn dcommit
  	alias = !git config --list | grep 'alias\\.' | sed 's/alias\\.\\([^=]*\\)=\\(.*\\)/\\1\\\t => \\2/' | sort
  	rbi = rebase -i
  	rbi5 = git rebase -i HEAD~5
  	rbi10 = git rebase -i HEAD~10

Shell

Será instalado o Zsh para substituir o Bash:

sudo apt install zsh -y

Próximo passo é instalar o Oh My Zsh, estrutura de código aberto voltada para a comunidade para gerenciar a configuração do Zsh:

sh -c "$(curl -fsSL https://raw.githubusercontent.com/ohmyzsh/ohmyzsh/master/tools/install.sh)"

O script solicitará para mudar o default shell para Zsh, basta confirmar.

Para verificar o shell padrão basta utilizar grep calimanfilho /etc/passwd, senco calimanfilho o nome de usuário.

Caso não tenha sido alterado, poderá ser usado o comando chsh -s $(which zsh).

Agora será baixado o tema para o Zsh, o Powerlevel10k, com o comando:

git clone --depth=1 https://github.com/romkatv/powerlevel10k.git ${ZSH_CUSTOM:-$HOME/.oh-my-zsh/custom}/themes/powerlevel10k

Após o download será necessário alterar o tema do Zsh para ZSH_THEME="powerlevel10k/powerlevel10k" no ~/.zshrc, e seguir os procedimentos abaixo:

  1. Baixar as fontes indicadas pelo Zsh no GitHub:

  2. Clicar duas vezes em cada arquivo e clicar em "Instalar". Isso tornará a fonte MesloLGS NF disponível para todos aplicativos em seu sistema.

  3. Configurar o Windows Terminal para usar a fonte, em Configurações (Ctrl + ,), clicar no perfil Ubuntu, clicar em Aparência e definir a fonte como MesloLGS NF.

Por fim, ao fechar e abrir o Terminal irá aparecer o assistente de configuração do Powerlevel10k, caso não apareça, basta utilizar o p10k configure, agora basta selecionar as configurações desejadas e o novo shell estará pronto.

Editor de Texto

Como editor padrão será utilizado o Visual Studio Code, como outra opção pode ser utilizado o VSCodium que é uma alternativa mais leve e com maior privacidade. O arquivo de configuração do Visual Studio Code terá as seguintes configurações:

{
    "files.autoSave": "afterDelay",
    "workbench.colorTheme": "Dracula",
    "terminal.integrated.defaultProfile.windows": "Ubuntu (WSL)",
    "terminal.integrated.fontFamily": "MesloLGS NF",
}

Também será configurado o Vim para uso do editor de texto no Terminal, em específico o fork do Vim chamado de Neovim, com uma IDE chamada de LunarVim. A instalação do Neovim será feita de forma manual, nesse documento será instalado o Neovim 0.9.0, atualmente no repositório do Ubuntu ainda não possui a v0.9.0, a solução será compilar do zero (ou baixar um AppImage quando disponível).

Antes de tudo deve ser removido a versão atual do Neovim no sistema, caso tenha alguma:

sudo apt remove neovim --purge
sudo apt autoremove autoclean clean

Agora será instalado as dependências necessárias:

sudo apt update
sudo apt install git build-essential cmake git pkg-config libtool g++ libunibilium4 libunibilium-dev ninja-build gettext libtool libtool-bin autoconf automake unzip curl doxygen lua-term lua-term-dev luarocks

E clonar o repositório do projeto Neovim para a máquina local:

git clone https://github.com/neovim/neovim
cd neovim
make CMAKE_BUILD_TYPE=RelWithDebInfo
sudo make install

ℹ️ INFO
Se ocorrer problema ao ler o lfs do Lua, deve ser instalado o LuaRocks com sudo luarocks install luafilesystem.

As vezes a equipe de desenvolvimento do Neovim disponibiliza uma versão AppImage em releases, se não houver, haverá binários já prontos aqui.

Para verificar se ocorreu tudo certo na instalação, pode ser executado o comando /usr/local/bin/nvim --version.

Após o termino da instalação do Neovim, deverá ser instalado o LunarVim com o script a seguir:

bash <(curl -s https://raw.githubusercontent.com/lunarvim/lunarvim/master/utils/installer/install.sh)

Se tudo deu certo o script será executado, e perguntará se será necessário instalar as dependências do NodeJS, Python e Rust, nesse exemplo para todas as opções será informado no.

Como o lvim ainda não foi adicionado nas configurações do shell, ele poderá ser executado com o comando ~/.local/bin/lvim.

Agora deverá ser adicionado o PATH do nvim e do lvim no ~/.zshrc, para que o comando possa ser executado sem a necessidade de informar o caminho completo. Para isso deverá ser executado o vim ~/.zshrc, e adicionar ao fim do arquivo a linha abaixo:

export PATH=$HOME/.local/bin:$HOME/.cargo/bin:$PATH

É necessário fechar e abrir o terminal para que as configurações do PATH sejam validadas.

Nas configurações do lvim será retirado o número de linha relativo, para isso deve ser aberto o ~/.config/lvim/config.lua e alterado a opção vim.opt.relativenumber = true para vim.opt.relativenumber = false.

Plugins Úteis

Serão listados alguns plugins interessantes para conhecimento, mas só será mostrado a instalação dos que serão utilizados:

  • zsh-syntax-highlighting: Destaca os comandos enquanto eles são digitados. Se o comando estiver correto, ele será exibido na cor verde, caso contrário, o comando ficará em vermelho.

  • zsh-autosuggestions: Sugere comandos conforme se digita com base no histórico.

  • bat: Clone do cat com realce de sintaxe e integração com o Git.

  • exa: Substituto moderno para ls, suporta ícones com o sinalizador --icons.

  • fd: Uma alternativa rápida e fácil para pesquisar, já instalado pelo LunarVim.

Será instalado o plugin bat com:

sudo apt install bat

O outro plugin que será instalado é o exa, caso seja utilizado a versão do Ubuntu 20.10 (Groovy Gorilla) ou superior, poderá ser instalado com:

sudo apt install exa

Depois dos plugins instalados serão adicionados os alias a seguir no arquivo .zshrc para facilitar o uso do comando:

alias ls="exa --icons"
alias bat="batcat --style=auto"

Lembrar de fechar e abrir o terminal para as configurações serem validadas.

Ferramentas

O asdf é uma ferramenta que permite gerenciar várias versões e linguagens de frameworks, ele está sendo mensionado para ficar registrado caso futuramente seja necessário.

Observações e Dicas

Lembrar de realiza a copia das chaves privadas para o diretório $HOME/.ssh/ no Ubuntu, de modo ideal as chaves poderiam ter sido compactada com tar, para que ao descompactar utilizando o tar xvfz as permissões sejam mantidas, caso tenha sido compactada de outra maneira deverá ser executado o sudo chmod -R 600 .ssh para que seja dado permissão de leitura e escrita para o usuário e os outros não poderem ler nem listar os arquivos do diretório.

Além disso, pode ser criado um link simbólico da pasta de usuário do PC físico no diretório do usuário no Ubuntu, com o comando:

ln -s /mnt/c/Users/Esmael\ Caliman\ Filho Windows

Para excluir o histórico de comandos do LunarVim, é necessário utilizar outro editor de texto que não seja o LunarVim para abrir o ~/.cache/lvim/lvim.shada e deletar os history entry do final do arquivo.

Roadmap

Será listado algumas ferramentas que faltaram (ou não) nesse documento, para posteriormente serem estudadas e incluídas.

AppImage

Para instalar alguns programas será necessário utilizar o AppImage, caso o Linux não possua o programa, será necessário instalar com os comandos abaixo:

sudo add-apt-repository ppa:appimagelauncher-team/stable
sudo apt-get update
sudo apt-get install appimagelauncher

ℹ️ INFO
Os pacotes Snaps, Flatpaks e AppImage são como containers onde todos os arquivos e bibliotecas necessários são executados sem depender das bibliotecas que cada sistema Linux possui

Referências

Espaço para listar os artigos e vídeos que foram utilizados para a criação do documento.

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