Contexto

Minha primeira entrevista foi há mais de 10 anos, eu estava no último de faculdade e a vaga era pra estágio.
O que eu tenho pra dizer aqui (como tudo na vida) deve ser tomado com um pouco de sal.

RH

Como uma empresa de RH foi contratada para fazer a seleção, tive uma "prova" com uma psicóloga antes. Acho que aí não tem o porquê entrar muito em detalhes. Seja você mesmo

Depois de alguns dias, fui chamado para a prova técnica e tive que montar algoritmos para resolver problemas como:

• Ache o menor valor entre um array de arrays
• Uma corruptela do FizzBuzz

Também tive que fazer uma modelagem de dados de um sistema hipotético

Empresa

Última fase foi na própria empresa que queria contratar. Como era meu primeiro emprego, não havia muita experiência profissional do meu lado, então foi mais uma conversa pra ver sálario/disponibilidade etc.

Conclusão

Hoje não concordo com esse tipo de processo. Isso é só um relato do que aconteceu comigo. Mas se eu puder dar meus 2 centavos, seriam:

• Estude a base
• Não fique se atrelando em tecnologias, a maioria das empresas não liga pra isso
• Seja você mesmo
• Não sei traduzir, mas seria algo como: Stand your ground. Empresas vão ir e vir na sua vida, elas não são suas amigas. Trate o processo como uma negociação em que as duas partes precisam uma da outra
• Passe filtro solar

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Vou adaptar o modelo do @paulodiniz para responder hehe

Contexto

Meu primeiro emprego como dev foi em Blumenau, a cidade é um polo de tecnologia e tem várias multi-nacionais contratando. Eu estava no segundo ano de sistemas de informação e trabalhava em uma contabilidade prestando suporte tecnico e eventualmente mexendo no SQL de relatórios do ERP (coisas muuuito básicas).

RH

Recebi um e-mail da faculdade comunicando que a empresa multinacional em questão estava procurando pessoas para contratar e capacitar como programador, foi um processo seletivo com mais de 700 candidatos para 30 vagas, e passei por 3 entrevistas antes de ser contratado:
1 - Entrevista na recrutadora para realizar meu cadastro
2 - Entrevista com a recrutadora para conhecerem mais sobre mim
3 - Entrevista com o gerente do grupo em que iria trabalhar

Conclusão

Embora seja uma situação bem anormal ter uma empresa "mãe" dessas, acho que alguns pontos vão ser os mesmos independente do lugar, eu entrei direto como júnior mesmo sem conhecimento prático em programação porque o salário de aprendiz não compensaria eu me deslocar da cidade vizinha onde morava pra trabalhar, então vendi meu peixe e me comprometi a correr atrás dos estudos indo além dos 3 meses de curso que iria receber. O que mais me ajudou foi:

• Ser comunicativo
• Estudar por fora (eu conhecia algo de javascript graças ao freecode camp e codeacademy que eu fuçava nas horas vagas)
• Conhecimento em inglês (principalmente porque a empresa era uma multi-nacional)
• Sinceridade, pois eu apresentei da melhor forma possível o que eu sabia e era capaz, mas em nenhum momento tentei enrolar pra parecer mais do que eu sou
• Botar a mão na massa e realmente correr atrás, porque senão obviamente não ia passar do período de experiência hehe

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Atualizei o título pra ficar mais acessível a motores de busca, @danilosilvadev 👍

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Minhas 2 primeiras foram apenas conversas pois eram empresas de pessoas que me conheciam e já tinham me visto programando em Coding Dojos e palestrando em eventos da comunidade local. As outras que fiz foram variação de desafios de algoritmos nesses sites de recrutamento e esses projetos que algumas empresas colocam em seus github's. No mais, sempre rola um papo mais informal antes sobre a empresa e você. Depois dessas partes de filtragem, vem a parte de falar sobre grana e afins e decidir se vai mesmo acontecer o acordo de contratação.

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